Correr o Fado
Ou A Primeira de Quatro e a Última de Sete a que alguns chamaram também El Rei Tardo ou SeteSeteSete

Segundo a tradição popular, o sétimo filho, se for rapaz, nasce “tardo” ou “trasgo”. Precisa de “correr o fado”, para quebrar a maldição. Se não atravessar três fontes, três pontes e três montes, transforma-se em lobisomem. Eduardo, o herói da nossa história, vai fazendo o seu percurso e recebendo pelo caminho um bordão, um cavaquinho e uma caixa. Graças a estes três objetos “mágicos” Eduardo, o camponês, acabará mesmo por ser rei de um reino feito à sua imagem e semelhança.

Este espetáculo é um divertimento.
O objectivo é muito simples: brincar. Brincar às historinhas, brincar com as palavras, brincar ao faz de conta, de forma livre, premeditadamente inocente, irresponsável, como o teatro pode ser. Em linguagem de adultos, trata-se de um espetáculo lúdico que foi buscar inspiração a lendas locais da região do Tâmega e Sousa. Mas quem procurar uma lenda específica, particular, dificilmente a encontrará. É uma mistura uma fusão (uma confusão) de lendas. Porque acreditamos no poder identitário das lendas, no seu efeito agregador, criador de laços entre as pessoas. Porque também para isso serve o teatro: para não deixar ficar ninguém a falar sozinho.

FICHA ARTÍSTICA

Texto e Encenação José Carretas
Interpretação Paulo Pires, Rita Calatré e Vítor Fernandes
Música Original Paulo Pires
Cenografia Ricardo NetoFigurinos Cláudia Ribeiro
Desenho de Luz Fernando Oliveira
Grafismo Fedra Santos

Género Artístico:
Comédia

Classificação Etária:
M/6

Duração Aproximada:
55 min

27 Março, 2019
00:00 — 00:55 (55′)

Auditório Municipal de Cinfães

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