22

Mar

Sábado
6:00 h

Hansel e Gretel – A Casinha de Chocolate

Cineteatro Alba | Sala Principal

Rei Lear

Tragicomédia
| Geral
| M/14
| 45 min.
A partir da obra de William Shakespeare. Rei Lear decide dividir o seu reino entre as filhas, mas antes desafia-as a provar o seu amor. As duas mais velhas correspondem às suas expectativas, enquanto a mais nova se recusa a fazê-lo, enfurecendo o pai, que a bane. Ao entregar o reino às filhas mais velhas, Lear percebe tarde demais o erro cometido e vê-se despojado de poder e riqueza. Nesta versão minimalista de Rei Lear, três intérpretes dão corpo a todas as personagens, movendo-se numa ação incessante de liberdade. O meta-teatro surge como chave deste jogo, expondo a relação entre ficção e realidade e revelando os dispositivos da sua construção. Aqui, não se trata apenas de narrar uma história, mas de habitá-la, desafiá-la e transformá-la, desdobrando corpos, vozes e espaços em algo instável, efémero e intencionalmente artificial. O palco, território mutável, é onde as personagens se dissolvem e se recompõem, onde os intérpretes transitam sem aviso entre camadas de interpretação, expondo as entranhas do poder e da ganância. São eles, os atores, o coração pulsante da obra: múltiplos e singulares, erguendo e destruindo o jogo cénico, num espetáculo que é tanto sobre Rei Lear quanto sobre a própria essência de contar uma história.

Encenação | José C. Garcia

Interpretação | Carlos Pereira, Susana Nunes e Tiago Viegas

Assistência de Encenação / Produção | Leandro Araújo

Movimento | Maria Radich

Direção de Produção | Tânia Melo Rodrigues

Sonoplastia | Rui Rebelo

Desenho de Luz | Nuno Patinho

Operações Técnicas | Francisco Ornelas

Design Gráfico | Sílvio Rosado

Audiovisuais | Frederico Moreira, João Mendes

Comunicação | Cristina Carvalho

Companhia | Companhia de Teatro Chapitô

A Companhia do Chapitô, criada em 1996, valoriza a comédia pelo seu poder de questionar todos os aspetos da realidade física e social. Desde a sua fundação, cria espetáculos multidisciplinares assentes no trabalho físico do ator, num processo coletivo e em constante desenvolvimento, que convida à imaginação do público e estabelece uma relação estreita com este. Comunica essencialmente através do gesto e da imagem, quebrando barreiras linguísticas e afirmando a sua vocação universal, o que permite uma ligação próxima com os espectadores, refletindo-se numa forte itinerância nacional e internacional. Desde a sua formação, produziu perto de 40 criações originais, apresentadas em Portugal e em países como Alemanha, Argentina, Brasil, Cabo Verde, China, Colômbia, Costa Rica, Eslováquia, Espanha, EUA, Finlândia, França, Irão, Itália, Noruega, Rússia, Suécia e Uruguai. Entre os inúmeros prémios e distinções recebidos, destacam-se três galardões para “Édipo” – Prémio dos Amigos do Festival Don Quijote 2014 em Paris; Prémio de Melhor Espetáculo atribuído pelo público do festival Teatro Agosto 2015 no Fundão; e Prémio de Melhor Obra Estrangeira nos Prémios Florencio 2016 no Uruguai. De Espanha, vieram ainda duas homenagens: uma para “Electra”, premiada em 2016 como melhor peça na 30ª Feira Internacional de Teatro e Dança de Huesca; e outra para “Macbeth”, distinguida com o Prémio do Público da XXXI Edição do Festival MITCF de Cangas.